quinta-feira, março 23, 2006

A verdadeira República com Bananas

Na Madeira, a ilha não o material, território ainda nacional, não do Clube, a assembleia resolveu este ano não comemorar o 25 de Abril. Isto decidido pela maioria reinante, do tal Rei do famoso Carnaval. Assim, este ano do Senhor, não haverá 25 de Abril. A madeira passará a ter menos um dia no seu calendário. E porque razão os senhores deputados decidiram não haver comemorações? Porque, segundo o que ouvi naquela televisão, que o Rei apelida de colonialista, o senhor parlamentar acha que o 25 de Abril serve sempre para os partidos da oposição dizerem mal do partido no poder sentado há tempo infinito, se tivermos em conta que o tempo da democracia na ilha é infinitamente circular. Assim como em democracia de banana não se pode dizer mal do fruto, porque o problema da banana é de facto ser um fruto muito bom apenas com o defeito de ter um caroço muito grande, os ditos senhores, resolveram cortar o mal pela haste, porque as bananas crescem no sentido que o pénis de um homem sexualmente activo e saudável cresce e logo não tem raiz, mas haste em riste.
Assim e em jeito de conclusão bananoide resta uma solução, mudar o calendário Juliano existente para um calendário Jardinniano onde o 25 de Abril será um breve e ligeira recordação.
Parece pois, que mais uma vez a história é feita mais de esquecimento do que de memória.

terça-feira, março 21, 2006

República das Musa paradisiaca - Parte II

Alah Akbar

Continuando o post anterior... agora num tom bastante menos sério e para provar que isto é mesmo a República das Musa paradisiaca está um site, fruto do já famoso choque/plano tecnológico. É a, já mundialmente reconhecida ,
"Empresa na Hora" http://www.empresanahora.pt/.
Verdadeiramente fantástico! Meus amigos, agora já podemos fazer uma empresa em menos de 3600 segundos, ou devolvem-nos o dinheiro e não pagamos impostos nos próximos 10 anos (ou menos). Para tal basta escolhermos um dos nomes, previamente aprovados, sendo que a lista de "possibilidades" está presente naquele magnifico site - agora aqui é que começa a demência!! As opções são absolutamente do outro mundo! Dignas de uma verdadeira República das Bananas! Desde "FERVENTE CUME", "TASSEBEM100STRESS" até "SEDUÇÃO VEGETAL" é de bradar aos céus (Alá esteja connosco). Quem foi o génio responsável por pérolas como "KLICNOÍKON ", "KRIPTOLUZ" ou "OBROGRAMA"? E que pensarão lá fora ao verem Portugal a pulular de novas empresas na hora com nomes desde "MASTROS AO ALTO", "MESMOÀTANGENTE" ou ainda "RABINICES"?
Uma conclusão se pode retirar disto tudo... alguém neste Governo está a levar à letra o conceito de "Choque Tecnológico". 220V/50Hz não é a solução, não é saudável, não faz crescer e não colocará Portugal no mapa. Além do mais é um gasto de energia absurdo.

segunda-feira, março 13, 2006

República das Musaceae Jussieu

Se isto é um a país a sério eu sou o Luís Vaz de Camões. Da história já noticiada na SIC, RTP e Jornal Público, sobre a minha amiga que bebeu uma garrafa de água que continha um líquido qualquer, venho por este meio tornar público a minha revolta pelo referido restaurante continuar aberto. A saber, o restaurante é o Calcutá no bairro Alto em Lisboa, restaurante de comida indiana (Por favor não fazer disto um boicote aos restaurante indianos). Aliás existem dois restaurantes do mesmo dono que por incrível que possa parecer continuam abertos. Pela história contada pelos meus amigos, eles (os empregados) na altura referiram que aquilo era detergente para a loiça, tudo leva crer que é prática corrente trocarem e misturarem garrafas de água com produtos de limpeza. A marca é a Vitalis e fica aqui a referência para ver se a respectiva marca acciona um processo e pressiona para fechar aquele que até era um bom restaurante. Assim, só há uma coisa a fazer, comer ali só em caso de fome extrema ou por pura ignorância. Mas o mais incrível, é as autoridades nada fazerem. E se for do lote das águas? E se não for do restaurante, se a culpa for mesmo da água, quantos dias vamos ter que esperar mais? Terá que haver mais vítimas para se agir? Eu acredito e porque ouvi a história pelos próprios várias vezes, que o problema está no restaurante, mas deixo a pergunta, quantos mais restaurantes não fazem o mesmo, e infelizmente este não é o 1º caso, e se calhar não será o único. Deixo uma vez mais um conselho. NUNCA BEBER PELA GARRAFA e PEDIR SEMPRE GARRAFA DE VIDRO FECHADA NO RESTAURANTE (Uma vez que naqueles casos as garrafas de vidro são obrigatórias).
Aproveitem para passar a palavra, porque ontem foi a Ale amanhã poderá ser outra pessoa, os nossos filhos, amigos, familiares. Beber não custa, ter cuidado também não, é apenas uma questão de hábito.

domingo, março 12, 2006

água ou veneno

Aconteceu ontem (Sábado 11Março 2006) a uma amiga minha e deixo aqui um aviso. Cuidado, muito cuidado ao beberem garrafas de água. Verifiquem sempre se está fechada e antes de beber tentem perceber se a água não está de alguma forma estragada. Uma vez mais houve uma vítima da negliência de alguém. Está neste momento em que escrevo internada no hospital de Santa Maria, e teve algumas queimaduras no esófago, devido à ingestão de um produto que continha a tal garrafa de água. Ela sofreu e sofre ainda, mas importa agora lembrar e voltar a lembrar. Fica o aviso, passem aos vossos amigos. Esta publicação não é uma história de mau gosto, é antes um relato de um acontecimento que não devia ter acontecido. Sabemos que não podemos viver a vida sempre com medo, mas é preciso não deixar de ser prudente... a vida é demasiado cara para o nosso plafon do cartão de crédito. É preciso sabermos isto, que mais não seja para que a minha amiga seja a última a quem aconteceu esta coisa.
A água às vezes mata mais que a sede.
E cito o nome do blog, Karalhos os Fodam por terem permetido isto... e estou triste.

terça-feira, março 07, 2006

A censura ainda existe

Experimentem ir ao Blog Choque Ideológico, que por acaso até tem coisa de jeito, e tentem fazer um comentário por lá um qualquer post. Tá quieto ó bife... aquilo sim é um verdadeiro lápis azul, pois quem decide se os comentários são ou não respeitosos?

Muito bem pregas carpinteiro que a madeira ao fim ao cabo é plástico. Faz o que te digo, mas não o que queres, porque não volto a repetir.

E assim vão os opinativos democratas exercendo a sua profissão, de lápis azul na mão. Mas o mais engraçado é que vou continuar a ler a coisa, pode ser que consigam dizer um disparate maior que a sua capacidade de censura, ou será auto-censura? É isso, é isso, eles não permitem é que os outros colaboradores comentem o que outro escreveu. Ah, agora sim, percebi a lógica do Choque

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Maldiciário: Letra D-3

Sempre a triologia, até aqui, nos D's. Deus. Hoje vou falar mal de Ti, para que não penses mal de mim. Que raio dizes tu a isto tudo? Isto tudo, digo a estas coisas que te acusam de ser e depois de não porque és aquele ser que não podes ser nem tens necessidade de ser assim representado porque és a palvara que teimamos em não ouvir. Deus é a ti que venho pedir contas, depois de outros tantos e mais que muitos antes de mim o terem feito. Onde raio te encontras tu que não te encontro, nem sei quem és. Consta que um tal dinamarquês te serviu mal, representando-TE de forma menos própria. Mas que sabem eles de Ti, Tu que sabes de todos? Não querendo prolongar esta arruaça que já tanta tinta gastou, deixo-te em paz, tal como nos prometeste um dia, pelo menos assim consta, ali para os lados dos infiéis de ontem e crentes de hoje... e confuso vou conseguindo não pensar na tua não existência.

domingo, fevereiro 12, 2006

Maldiciário: Letra D-2

Confesso que quanto mais olho para o mundo menos percebo. As DitaDuras, duplo D, são Coisas estranhas. Como dizia alguém, primeiro estranha-se depois entranha-se. Que raio de coisa esta que está a acontecer no mundo. É um absurdo alguém me dizia hoje, e eu dizia que não e repito, que não é absurdo. O motivo desta guerra é fútil, mas não absurdo. Não percebo as DitaDuras, do mesmo modo que não percebo as Democracias. PARA O CARALHO PARA ELES TODOS! DITADORES DEMOCRATAS E DEMOCRATAS DITADORES. IDE PARA A PUTA QUE VOS PARIU. E se me chateio assim, é porque por mais pensamentos e conjecturas que elabore não consigo sair da minha pequenez e do meu limitado espaço de intervenção. Se calhar as DitaDuras fazem bem, para percebermos o bom de sermos Democratas. Se eu fosse um ditador acabava com a ditadura. É banal eu sei, mas perante a banalidade corrente que percorre o mundo, nada mais me apraz dizer. Até porque não me sinto iluminado para a prosa.
Pergunto: Poderá haver DitaDuras sem a vontade do povo de as legitimar? Um governo democrático não é ele também legitimado pelo seu povo? Estou confuso, confesso. Acho que só mesmo o aconhego de um regaço feminino me acalmará o perturbado pensamento.
E chocado, vou vivendo estes tempos estranhos, de DitaDuras e outras coisas moles.
PS: Alguém me disse que isto tudo se insere numa teoria mais vasta da conspiração. Gabo-lhe a perspicácia, se assim for e se provar que é verdade. Espero que tudo seja apenas coincidências, e que a DitaDura seja ela qual for não dure mais que o tempo necessário à construção do tempo possível.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Maldiciário: Letra D

A diabo da cracia até comichão faz no céu da boca. Como pode alguém almejar falar nela? De poder, só tem a sua submissão ao poder eleito. É um conceito subversivo. Onde está o poder propagandeado por tantos chamados a si mesmo Demos? Ai como ela nos corrompe com as suas falsas ilusões. Esta coisa que nos regula, desregula-nos o entendimento. Quando todos falam ninguém se ouve, do mesmo modo que quando só um fala alguns ouvem. Circular tal qual o conceito do Demo. Esta letra está destinada a ser comprida... a seguir virá o tal Dito que dura e mais tarde o tal ser que está acima de todos até Dele próprio. Ui ui...
PS: proponho um voto de protesto a favor.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Maldiciário: Letra C

Não me esqueci da letra B. Mas se tiveram atenção ao bloq e leram o texto que precede este, verão que B se aplica na íntegra para bicicleta, logo, maldigo para C.
Campanhas... para que servem? Seria para nos esclarecer, mas quem sai esclarecido de qualquer campanha feita por aqui... eu não. Ou sofro de alguma incapacidade de assimilar aquela realidade propagandista, ou então as campanhas não passam de perca de tempo e dinheiro, que tão bem podiam ser usados com outros fins mais benéficos, por exemplo, pagar-me uma viagem de um ano à volta do mundo fazendo Campanha pelo nosso belo país... As Campanhas deviam ser proibidas, porque de facto elas apenas confundem e cansam o espectador que as assiste. Campanhas deviam ser substituídas por Campainhas ou Campanários, para que a mensagem seja certa e percebida por todos. Quanto toca a campainha sabemos que alguém está à nossa porta, e mesmo que tenha usado o velho truque do toca e foge, sabemos que foi na nossa porta que tocou, logo, o propósito de tal toque é nos dirigido directamente. Quanto aos Campanários é muito simples, neles se houve o sino tocar, ou dando as horas, e de graça vejam bem, ou assinalando algum serviço religioso. Ou seja, informação clara e directa, sem a palhaçada e aldrabada que se vê nas Campanhas. Hoje saiu Campanhas mas poderia sair outra Caralhada qualquer. A letra C de facto tem muito buracos, que nos poderia deixar aqui muito tempo agarrado aos Colh... a escrever esta Cagada de Crónica.

terça-feira, janeiro 31, 2006

Maldiciário: Letra A

Álvaro Siza, dito Vieira, e porque não sapateira? Álvaro alto, um tipo com mais de 2 metros. Estou faro desse senhor Álvaro. Projecta coisas como quem faz frigorificos. Brancos, sempre brancos, direitos, sempre direitos. Mesmo aquela curva ali para os lados do rio é demasiado direita para ser curva. Tinha que começar este maldiciário na letra A, e este senhor Álvaro era o que estava mais à mão. Podia ser Amália, mas a senhora já não canta e por isso aqui não digo mal dela, mas então porque parou de cantar? Só porque morreu? Isso lá é condição para se deixar de cantar? Mas não, Amália hoje não entra na letra A, até porque tenho aqui um 33 rpm cheio de batatas fritas que ainda toca a voz da senhora. Álvaro, da extensa lista de possíveis vitimas calhou-te a ti. E deixa-me que te trate por tu, como os saxões, deixemo-nos de títulos e prefixos que só nos fixam ao chão. Álvaro, tu também não tens a culpa toda, mais do que tu, tem este país, que te idolatra. Um frigorifico aqui, um acolá, e assim vamos fazendo deste terreno implantado à beira mar um gigante hipermecado de electrodomésticos. E mais não digo.

O frio

Alguém devia ser julgado pelo frio que faz. Não percebo esta impunidade que faz matar inocentes e tremer de frio culpados. Este frio dá cabo da pele, torna o membro viril ridículo, o sexo escondido e a conta da electicidade uma viagem às caraíbas impossivel. Vou meter um processo em tribunal, porque colocá-lo parece-me dificil. Se alguém tiver a coragem de se apresentar como culpado que o faça. Eu acuso. Deve haver algém nas companhias de energia com acordos com o frio...No inverno gelamos e no verão queremos gelados, frios. Há aqui qualquer coisa de suspeito e de teorético conspirativo. O calor que nos falta no inverno é roubado para aquecer o verão e nos aliciar a comprar coisas frescas. A culpa morre sempre solteira, mas juro que arranjarei um qualquer esposo para que a mesma morra viúva.
Tenho dito nesta noite fria?

segunda-feira, janeiro 30, 2006

NASCER

Foda-se! Até que enfim nascemos...